Arquitetura e Criatividade
A obra Como arquitetos e designers pensam distingue a criatividade em dois tipos diferentes, sendo a primeira aquela que resulta em ideias inéditas e fundamentalmente novas na história do mundo e a segunda, que consiste em ideias basicamente novas para a mente de um indivíduo, mas não para o mundo. Ou seja, muitas vezes um projeto é interessante e atraente para usuários, mas não é muito diferente de outros que já foram desenvolvidos.
O livro define também cinco fases do processo criativo, sendo estes:
Primeira Noção: consiste em reconhecer que o problema existe e comprometer-se a resolvê-lo;
Preparação: envolve esforços conscientes para buscar uma solução para o problema;
Incubação: envolve a “incubação” de uma das ideias e o foco em outras bem diferentes, que podem possibilitar a descoberta de uma solução.
Inspiração: o momento de epifania, em que uma das possibilidades se revela como a solução para o problema que os projetistas tem em mãos.
Verificação: finalmente, nesta etapa, tem-se inicio dos testes, elaboração e desenvolvimento da ideia.
Mas afinal, o que faz alguém ser criativo?
Ainda de acordo com o livro Como arquitetos e designers pensam, não se sabe se uma pessoa nasce ou se torna criativa, mas que existem métodos eficazes para aprimorar a criatividade. Por exemplo, a atividade de projetar confere algumas habilidades aos profissionais mais experientes e estas os ajudam a liberar o potencial criativo. Outro fato interessante que possibilita desenvolver projetos diferentes está no pouco apego aos métodos pré-definidos. Questionar modelos vigentes permite criar novas soluções para problemas antigos.
Lugares “esquisitos” e a criatividade posta em prática
Já imaginou como seria morar em uma casa de ponta cabeça? Ou