ARQUITETURA RELIGIOSA
O litoral sediou as primeiras manifestações arquitetônicas religiosas no Brasil. Em 1503 apareceram as Ações isoladas da Ordem dos Frades Menores.
Segundo Glauco Campello é dada a esta organização a autoria do que seria a primeira Igreja Cristã no Brasil, localizada em Porto Seguro, feita de taipa de pilão e cobertura de palha.
Em 1549, jesuítas chegaram ao Brasil na armada de Tomé de Sousa e deparou-se com um trabalho já adiantado pelos padres Franciscanos.
Junto com a armada os mestres Luís Dias, Luís Peres e Miguel Martins vieram com o intuito de trazer mais solidez às construções.
Sendo os missionários jesuítas responsáveis pela disseminação da palavra da Igreja Cristã para nativos aqui encontrados.
Por consequência de a população indígena ser dispersa e nômade, era dificultoso o trabalho desses missionários, a medida tomada foi aglutinar os índios em aldeias.
Alem de serem responsáveis pelo assentamento dos nativos, somavam-se as suas responsabilidades a educação destes e as dos filhos dos colonos, alem da preparação dos candidatos ao sacerdócio.
Pela importância de suas atividades e necessidades destas, a Companhia de Jesus no Brasil foi dado como a maior organização empreendedora da colônia.
Para dar identidade artística as igrejas da colônia, em 1577 a convite dos Padres Jesuítas, chegou ao Brasil o português Francisco Dias.
Nesta mesma época, alem dos jesuítas, franciscanos, carmelitas e, depois beneditinos, iniciaram suas imensas, nobres e riquíssimas igrejas e construções conventuais.
Em 1759 a Companhia, alem de numerosos estabelecimentos pequenos, tinham instituições de grande importância, incluindo colégios, seminários e noviciados nos principais centros urbanos ao longo do litoral brasileiro.
Após esse período as construções arruinaram-se, algumas tendo outros usos, o que levou a muitas a completa destruição.
Os exemplos mais preservados e menos alterados de igrejas em aldeias encontram-se no atual estado