Arquitetura religiosa
Inicialmente as construções eram de pau-a-pique, coberta com folhas de palmeiras, posteriormente de taipa de pilão, e mais utilizada devido ao clima a técnica de pedra e cal.
Como a maioria das instituições, as ordens religiosas também representavam interesses privados, e ela com seu projeto de evangelização e catequização dos índios, foi determinante no desbravamento e defesa das terras brasileiras contra interesses estrangeiros, assim como no aliciamento da mão de obra proporcionando o desenvolvimento das atividades econômicas.
Nessa época a Igreja não teve somente funções religiosas, mas também funções administrativas como registros de nascimento, certidão de óbitos, etc. devido a união de interesses entre a Igreja e a Coroa.
O partido arquitetônico das igrejas seguia o esquema das fachadas templo, com o frontispício marcado por frontão triangular, duas ou três janelas com função de iluminação e ventilação do coro alto, e as laterais delimitadas e ressaltadas pelo desenho de cunhais. Predominava o gosto clássico, mais austero, despojado e a presença de torre sineira, dando um sentido de verticalidade à construção, manifestando o desejo de mostrar o caminho da transcendência.
1. Frontão triangular - fechamento superior do frontispício com a presença no tímpano de um óculo circular.
2. Janelas de iluminação e ventilação do coro.
3. Portada emoldurada em cantaria com folha dupla em madeira.
4. Verticalidade marcada pelos cunhais tratados como pilastras de aresta.
5. Torre sineira - cúpula em meia laranja e secção quadrangular.
A forma retangular e a nave única na quase totalidade dos exemplares, está relacionada à função de pregação religiosa. A planta longitudinal é a