Arquitetura NetBurst
A arquitetura NetBurst foi utilizada pela Intel de 2000 a 2006, englobando desde os primeiros modelos do Pentium 4 até o Pentium D, passando por diversas variações, como os Pentium Extreme Edition e os Celerons.
O nome "NetBurst" não tem nada a ver com o desempenho em redes ou na internet; é apenas um nome mercadológico usado para tentar ilustrar a arquitetura do processador e suas otimizações com relação ao processamento de grandes volumes de dados. Sempre que ouvir falar em um processador "baseado na arquitetura NetBurst", tenha em mente que se trata de alguma derivação do Pentium 4, como um Pentium D ou Celeron.
A arquitetura NetBurst é composta por 4 pontos principais: Hyper Pipelined Technology, Rapid Execution Engine, Execution Trace Cache e o uso do bus quad-pumped. Vamos aos detalhes de cada uma das 4 tecnologias:
- Hyper Pipelined Technology:
O pipeline é um recurso que divide o processador em vários estágios, que trabalham simultaneamente, dividido o trabalho de processar as instruções. É como uma linha de produção com vários operários, em que cada um monta uma peça, até termos no final o produto completo.
O circuito de branch prediction, permite que o processador use o tempo ocioso para ir "adiantando o trabalho", processando um dos caminhos possíveis em uma operação de tomada de decisão enquanto não sabe o resultado da operação que diz qual dos caminhos é o carreto,
O nível de exatidão do circuito de branch prediction varia muito de acordo com o processador. No Pentium ele era bastante simples, escolhendo qual caminho seguir praticamente de forma aleatória, enquanto nos processadores atuais ele decide consultando uma tabela com resultados anteriores de operações similares.
Quando o processador escolhe o caminho certo, ele ganha tempo, já que pode aproveitar o trabalho já feito. Mas, quando erra, ele precisa descartar todo o trabalho e recomeçar a partir do outro caminho.
O Pentium III possui um total de 10 estágios,