Arquitetura da Informação
As pessoas parecem cada vez mais ter menos tempo. Na sua rotina estão atividades como trabalho, estudo, atividades na casa, com os filhos. São muitas preocupações. Provavelmente esta falta de tempo atua no comportamento das pessoas, que em suas rotinas irão tentar fazer o máximo para que consigam fazer mais coisas em menos tempo.
A vida instantânea parece uma viagem infinita com múltiplas possibilidades a serem realizadas numa fração de tempo e na miniaturização dos componentes para caberem mais em menos. Costuma-se dizer que o dia deveria ter mais que 24 horas para fazer tudo que seria “necessário”. Atualmente as pessoas já ecoam que será preciso mais de uma vida para realizar e obter o que desejam. (BAUMAN, 2003)
De acordo com Bauman “a velocidade do movimento e o acesso a meios mais rápidos de mobilidade chegaram nos tempos modernos à posição de principal ferramenta do poder e da dominação.”
Algo quase irresistível no cenário da modernidade líquida descrita por Zygmunt Bauman, onde não há tempo nem para o trivial. Ao fazer uma compra, o indivíduo muitas vezes opta em fazer através de E-commerce, pois não precisa deslocar-se, ir a mais de uma loja para comparar preços, aguardar até ser atendido, encarar filas, entre outros contratempos. Porém a loja virtual também precisa estar atenta a este comportamento, deixando todas as páginas de fácil usabilidade e acesso rápido.
De posse deste instrumento que permite, sem sair de casa, acesso ao conhecimento e também a relação com comunidades inteiras, virtuais ou não, o sujeito da sociedade informatizada, não consegue ignorar a sedução de ferramentas práticas e eficientes, capazes de apagar as linhas imaginárias do globo, reduzindo grandes distâncias físicas a poucos cliques.
A ideia que Bauman transpassa, é que, quando o consumidor ou comprador vai às compras, é como uma viagem no espaço e, secundariamente, viagem no tempo. Os espaços seriam lugares que se atribuem significados,