arquitetura bioclimática
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA
COORDENAÇÃO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Relatório de Estágio Supervisionado V
O BIOCLIMATISMO NA ARQUITETURA
ALUNO: Danilo Batista da Costa. MATRIC.: 10621086
ORIENTADOR: Antônio Francisco
JOÃO PESSOA – PARAÍBA
2014
Sumário
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
O homem primitivo desde que deixou de ser nômade e passou a ter local fixo de morada, primeiramente abrigando-se sob grutas e cavernas; com o passar do tempo foi descobrindo novos materiais e desenvolvendo técnicas de construção que permitiram a criação de um ambiente artificial para se abrigar dos perigos e intempéries, e a partir desse momento passou a ter relação com o ambiente dito edificado.
Mesmo que de forma inconsciente as “edificações” que esse homem criava, aproveitava de forma racional os recursos naturais do local (dentre algumas podem-se citar: o uso de material local por ser de fácil acesso e menor agressão ao meio que viviam, em climas quentes a busca por uma boa orientação da edificação, o máximo possível de aproveitamento da ventilação natural, entre outras), como segundo mostra Rudofsky em sua exposição (Architecure without architect, 1964) (figura 01) através de fotografias de habitats vernáculas do mundo inteiro que o homem fazia naturalmente seu abrigo em perfeita harmonia e adaptação com o meio. Esses conhecimentos adquiridos empiricamente ao longo da vida foram passados de geração em geração, mas sempre buscando aperfeiçoamento junto com novas técnicas.
Segundo Bustos Romero (2001), a prática da arquitetura vem se concretizando sem levar em consideração os impactos que provocam no ambiente, repercutindo no desequilíbrio do meio e influenciando negativamente no conforto e na saúde da população urbana. Isso passou a acontecer principalmente após a Revolução Industrial, entre os séculos XVIII e XIX, pois tal fenômeno propiciou uma rápida e