Arquitetos do poder
O poder se trata da forma rápida e eficiente que a informação chega à casa dos cidadãos. Essa agilidade na transmissão de informações favorece também a diversidade de assuntos. A população ouve, vê e armazena o que é transmitido pelos canais de comunicação e, muitas vezes, idealiza tais dados.
Já a ameaça provém do medo que surge ao perceber que o mass media está em toda parte e é uma forte formadora de opiniões. Muitas pessoas são condicionadas a uma opinião por não terem conhecimento de outra, ou seja, acaba surgindo uma imposição ainda que sutil. No Brasil, a educação pública não dá o suporte necessário à sociedade, resultando em uma sociedade alienada e comandada.
Em termos políticos, por exemplo, o Brasil presencia há muitos anos a corrupção, o desvio de capital e a desonestidade. Dessa forma, a capacidade crítica de um cidadão, principalmente num país como esse, é extremamente valiosa. Porém, o mass media provoca uma disfunção narcotizante que faz com que os cidadãos parem de agir por si mesmos e esqueçam da competência que possuem ou podem adquirir para avaliar um assunto, um acontecimento ou até mesmo a escolha de um candidato com bons precedentes e objetivos num momento de votação eleitoral.
Dentro desse contexto, o documentário “Arquitetos do Poder” se encaixa perfeitamente. Esse material assume com exatidão que a democracia Brasileira é cara, não só em termos de capital envolvido, mas também do efeito de persuasão que causa, ou seja, deixar-se levar pela imposição pode acarretar resultados caros para o futuro.
Pode-se dizer que, de acordo com o documentário, a política tem tanto domínio pela linguagem que a