Resenha arquitetos do poder
Através do documentário, percebeu-se que o marketing já era utilizado há muito tempo, não com essa palavra, mas com a mesma função, desde simples programas de rádio e jornais, que já difundiam uma imagem distorcida dos políticos, até as mais avançadas propagandas eleitorais em televisão, internet, etc. Porém, nos dias atuais essa propaganda trata-se de uma ferramenta intrínseca à candidatura de qualquer político, sendo o Brasil um dos países com maiores horários disponíveis na Televisão aberta para campanhas eleitorais. O processo eleitoral passou a ser mais uma propaganda publicitária política do que o "simples" ato de eleger seu preferido. O principal foco do marketing é passar para o público a boa impressão do político, para que ela se fixe em uma imagem boa e vendável. As campanhas publicitárias em si não são condenáveis, trata-se apenas de uma forma de destacar o candidato em meio a tantos outros existentes no cenário político. O problema aparece quando a ideia da campanha não é mais mostrar-se na esfera pública, mas sim “vender” o candidato como propostas e como imagem, já que o foco da campanha eleitoral deveria ser um momento de discussão, de debate. Além disso, nem sempre prevalece a lógica do argumento. “se você conseguir cativar pela persuasão, você tem muito mais facilidade de exercer o poder”. De fato, o marketing político constrói campanhas que conquistam o eleitor muito mais pela emoção que pela razão. Um candidato dificilmente seria eleito sem uma estratégica de marketing bem estruturada por trás de sua campanha. Acompanhando todas as campanhas de Lula e perceberam-se como elas vão construindo o personagem carismático que o povo queria.
O jogo de estratégias políticas no ramo da publicidade é sem regras, políticos não se preocupam mais em buscar as necessidades sociais para solucionar, para ganhar um público grande é muito mais fácil contratar um bom marketeiro. Como já mencionado anteriormente,