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Na linguística moderna temos três grandes estudiosos a saber, F. Saussure, N.
Chomsky e L. Tesniére.
Ferdinand de Saussure instituiu o pensamento estruturalista à linguagem.
Conhecido como o pai da linguística moderna, apresenta as quatro dicotomias:
langue/parole, diacronia/sincronia, sintagma/paradigma e significado/
significante. Para ele a linguística devia estudar a langue em uma perspectiva
sincrônica, ou seja, focalizando em um determinado momento, em um recorte
preciso.
Seguindo a corrente estruturalista de Saussure, Chomsky apresenta a
gramática gerativo-transformacional, a qual fornece um sistema de regras
que permite gerar um numero infinito de construções gramaticais. Também
apresentou dois conceitos: competência e desempenho, explicando que o
falante de uma língua natural tem um conhecimento inato, considerando assim
a língua como algo interno ao homem.
Lucien Tesniére segue a linha gerativista de Chomsky e apresenta a gramática
de valências, na qual o verbo é o elemento central, que estabelece as relações
de dependência com os demais elementos da frase. Para ele, o verbo é o
termo que rege os elementos presentes no enunciado.
Sendo a sintaxe o ramo da linguística que estuda os processos gerativos
ou combinatórios das frases das línguas naturais, bem como a sua relação
lógica, poderíamos considerar que quem trouxe maiores contribuições para os
estudos da sintaxe foi Lucien Tesniére, pois o autor não só se preocupa com
a arquitetura interna da sentença, mas também com as conexões existentes
entre as palavras. Alem disso, ao definir o verbo como elemento central da
sentença, determina a construção de um enunciado a partir de relações de
dependência e hierarquização dos elementos que o compõe, e para tanto
estuda sistematicamente a disposição das palavras na frase.
Ao contrario de Tesniére, Chomsky não se