Arquiterura
Ruskin Freitas
Arquiteto, Professor /UFPE.
End. Av. Osvaldo Aranha, 340/903, Bom Fim, Porto Alegre RS, 90035-190. Tel. 51.33126886. ruskin37@uol.com.br RESUMO
Conceitos e exigências quanto ao conforto apresentam especificidades no tempo e no espaço, evoluindo através dos séculos e diferenciando-se na atualidade, de acordo com o poder aquisitivo, o estágio tecnológico, culturas, climas e até mesmo disciplinas e áreas de interesse. Enquanto na arquitetura são privilegiadas as necessidades do indivíduo, sejam elas fisiológicas, psicológicas, sociais ou econômicas, em outras áreas, que tomam o urbano como referência, pensa-se o conforto de forma mais ampla, tendo como sujeito o indivíduo coletivo, a sociedade. A pesquisa de campo, realizada no município de Recife, em Pernambuco, no outono de 2004, demonstrou que o conceito de conforto, apesar de ser um tanto quanto subjetivo e dar margens a inúmeras possibilidades de interpretação, foi facilmente compreendido pela população de diferentes áreas, física e socialmente. A maioria identifica o ‘conforto’ como sendo um estado de bem-estar. Porém, diversas outras referências foram feitas ao conforto enquanto matéria, espaço, atividade e serviços. Afinal, onde de fato o conforto é encontrado na cidade? Quem tem acesso ao conforto?
ABSTRACT
Concepts and requirements relatives to comfort present specifics aspects in times and spaces, developing in the centuries and differentiating between them in the present, in accordance with the economic power, technological possibilities, cultures, climates and disciplines and subjects of investigations. In architecture the necessities of the individual are privileged, in another hand, to the urbanism the concept of comfort is wider, having like subject the society. The research placed in
Recife, in the fall 2004, proved that comfort is understood easily by population from different physical and social places. The majority of the people identify