Arquitectura italiana nos anos 20-30
A ditadura italiana
O Novecento
O movimento racionalista
O Racionalismo e o Fascismo
Città Universitaria di Roma
Esposizione Universale di Roma
A ditadura italiana
O movimento fascista surge da crise socioeconómica que se aprofundou após a 1ª Guerra Mundial. Neste clima de insatisfação, organizaram-se vários movimentos políticos na Itália, entre os quais o Fascio de Combate, que teve como um dos seus fundadores Benito Mussolini, conhecido jornalista e agitador político. Este movimento político, fundado em Milão em Março de 1919, defende a superioridade dos conceitos de Nação, Estado e Raça, sobre os valores individuais. Um regime fascista é representado por um governo autocrático, centralizado na figura de um ditador. Em Novembro de 1921, Mussolini transformou movimento fascista no Partido Nacional Fascista. No ano seguinte, a 28 de Outubro, organizou a marcha de todos os fascistas, conhecida como “Marcha sobre Roma”, desfilando pelas ruas principais e acabando por cercar o palácio real, pressionando o rei. Com o apoio de vários empresários, militares e diversos juízes, o rei convocou Mussolini para assumir o governo.
O Novecento
A Arquitetura do Novecento surge a partir de um grupo de arquitetos de Milão – Giovanni Muzio, Mino Fiocchi, Emilio Lancia e Gio Ponti – que em 1921 procurou criar uma Arquitetura moderna italiana inspirada na Arquitetura neoclássica de Milão do final do século XVIII. Tal estilo foi chamado Novecento e aceite como forma legítima de modernidade. Contudo, o primeiro exemplo dessa tendência, em 1922, foi um escândalo: a famosa Ca’Brutta, ou “Casa Feia”, de Giovanni