Arqueologia empresarial
Alyne Mayra Rufino dos Santos¹
Palavra-Chave: Ética, Capitalismo e Arqueologia
Porto Velho, 11 de Outubro de 2012 - Rondônia Arqueologia pública no Brasil tem gerado discussões, quanto à ética no meio dos profissionais em arqueologia. Desde a crescente procura pela disciplina de Arqueologia na década de 70, a demanda de profissionais tem sido cada vez mais solicitada, a regulamentação da Lei 3.924/61 contribui para essa demanda, tornando indispensável e obrigatório a pesquisa arqueológica em empreendimentos de grande porte. A problemática dessa crescente demanda encontra-se na formação rápida e muitas vezes deficiente, causando certo desconforto ao profissional quando sai para o mercado de trabalho. A arqueologia vem ganhando notoriedade e como toda crescente e todo progresso, acarreta-se uma série de problemas, a situação que se tinha na década de 70 era a grande procura pela disciplina, tornando-se visível a criação de cursos de graduação na área, com o mercado precisando de profissionais a formação acadêmica foi acontecendo de forma rápida, e com ela trazendo problemas notáveis, que geram uma série de discussões até nos dias de hoje. Tanto o profissional quanto a disciplina de arqueologia a meu ver tem uma papel muito memorável e belo no resgate da história de uma sociedade, mas o que nota-se em muitos casos é a falta de ética, de nada adianta o conhecimento gerado através das pesquisas, se o mesmo não se tornar algo público, algo que traga o passado para o presente e o valorize, preserve-o. A arqueologia e a comunidade podem sim tornassem uma via de mão dupla, onde ambos transmitem conhecimentos, onde uma colabore com a outra, muitas das vezes a arqueologia tem tornando-se inimiga de sociedade, sendo visada como um clã, onde nada se sabe o que acontece, o que se estuda nem a