A arte bizantina consiste na mistura de influências helênicas, romanas, persas, armênias, etc; começou a ser difundida a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e foi se desenvolvendo incorporando características de regiões orientais, como a Ásia Menor e a Síria. Ela foi dividida em três fases: a idade do ouro, a iconoclastia e a segunda idade do ouro. A idade do ouro ocorreu durante o reinado de Justiniano (526-565 d.C.), e corresponde ao seu apogeu; foi nessa fase que a Igreja Santa Sofia (o mais representativo monumento) foi construída. A segunda fase, iconoclastia foi um movimento contra a veneração de ícones e imagens religiosas que começou por volta de 725 d.C. , devido um decreto do Imperador Leão III que proibia o uso de imagens nos templos; o resultado foi a destruição de milhares de ícones como afrescos, mosaicos, ornamentos nos altares de igrejas, etc. E a ultima fase foi a segunda idade de ouro (séculos X e XIII) na qual ocorre um novo apogeu das pinturas e mosaicos que foram combatidos na fase anterior. A arte bizantina sofreu varias influências vindas do Egito, Síria,Pérsia e da antiguidade grega, assim como a arquitetura. A tentativa de preservar o caráter universal do Império Bizantino fez com que o cristianismo no oriente destacasse aspectos de outras religiões, o que explica o desenvolvimento de rituais, basílicas e cânticos. O maior destaque da arquitetura Bizantina foi a construção de Igrejas onde se desenvolveram a engenharia e novas técnicas construtivas. Devido a necessidade de construir Igrejas espaçosas e majestosas, determinou a utilização de cúpulas sustentadas por colunas, nas quais os capitéis eram trabalhados e decorados com revestimento de ouro, mostrando a influência grega, como por exemplo a Igreja de Santa Sofia, que por fora o templo é muito simples, mas internamente apresenta grandiosidade, utilizando-se de mosaicos com cenas do Evangelho.