15 Fim Do Imp Rio Romano
ESCOLA DE MINAS
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: ARQ 101 TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO I
PROFª: PATRÍCIA JUNQUEIRA
FIM DO IMPÉRIO ROMANO
Após a morte do Imperador Marco Aurélio, em 180, a relativa estabilidade do Império
Romano havia sido destruída. Inúmeros soberanos sucederam Marco Aurélio, entre o seu império e o de Constantino, 125 anos depois, subiram ao poder 47 imperadores, os quais não eram eleitos pelo Senado, mas proclamados pelo Exército.
Esse período é caracterizado por um constante estado de guerra interna, ao mesmo tempo em que havia a necessidade de repelir os constantes ataques bárbaros. As cidades decaíram e foram abandonadas, sendo, muitas vezes, saqueadas pelo próprio exército romano. Extinguiu-se o comércio, terrestre e marítimo. Fazendas e aldeias se tornaram autossuficientes. Consequentemente, a economia monetária oi substituída pelo sistema de trocas.
Uma relativa estabilidade foi conquistada por Diocleciano e Constantino, por volta do ano 300.
Desde o fim do século III d.C, Roma perdeu o caráter de capital única e a administração do Império foi dividida entre a antiga capital e outras cidades. No século
IV, a capital do Império foi transferida por Constantino para Bizâncio, que tomou o nome de Constantinopla. No fim desse século, o Império Romano foi divido por
Teodósio em duas partes, uma ocidental tendo como capital Ravena, e outra oriental com sede em Constantinopla.
Constantinopla, atual Istambul, encontra-se em posição estratégica no estreito de
Bósforo, entre o Mar Negro e o Mar Mediterrâneo. Constantino modificou a cidade, entre 326 e 330, dividindo-a em 14 regiões, construindo novas muralhas e expandindo seu território. Os imperadores posteriores continuaram a intervir e a expandir a cidade.
Justiniano foi o responsável pela construção da Basílica de Santa Sofia, após 532, a qual iniciou um novo momento da arquitetura bizantina.
A cidade de Constantinopla