Arnica
Nome científico: Arnica montana L.
Sinonímia: tabaco da montanha, tabaco dos Alpes, erva dos pregadores.
Partes usadas: flores, raízes e folhas.
Família: das compostas.
Características: é uma planta aromática, chegando até 70 cm de altura. Suas folhas são ovais, com flores normalmente solitárias, com pétalas ovais em forma de lança. Espalham pelos campos um suave aroma de maçã, e constituem, juntamente com as raízes, a parte aproveitável da planta.
Habitat: originária das regiões montanhosas do norte da Europa. No Brasil é encontrada em algumas regiões de Minas Gerais e do Paraná.
Propriedades químicas: óleos voláteis, esterhelenalina, flavonóides, glicosídeos, triterperoides, arnicina, quercitrina e taninos.
Propriedades terapêuticas: combate as inflamações, coagulação do sangue, problemas cardiopáticos edêmicos, anti-reumática, varizes, problemas de circulação e contusões.
Indicações: tem uma substância que combate o processo inflamatório. Outra que fortalece o coração e impede a coagulação do sangue. Na medicina popular é usado no tratamento de veias varicosas, para uma melhor circulação. Ainda é usada para angina do peito e arterioscleroses.
O seu princípio ativo é a quercitrina, um glicosídeo flavonóide, que é um poderoso antiinflamatório. A quercitrina aumenta a resistência dos vasos sangüíneos, combatendo também as manchas roxas dos machucados (hematomas).
A arnica é famosa no mundo inteiro como o remédio da vovó e ultimamente ela vem recuperando terreno como medicamento convencional de uso externo. E, pouco a pouco, retorna aos estojos de primeiros socorros sob a forma de velha tintura ou pomada, para socorrer as vítimas de pequenos traumatismos.
A arnica tem estrutura complexa, em que se destila um princípio ativo de sabor amargo, acre, de cor variável entre o amarelo e o azul esverdeado, que é a arnicina. Ela é resultado de reunião harmônica das várias substâncias encontradas na planta, numa receita única, não repetida em nenhum outro