ARNICA
ARNICA - Arnica montana L.
FAMILIA: Asteraceae
NOME CIENTÍFICO: Arnica montana L.
NOMES POPULARES: Arnica-das-montanhas, arnica-verdadeira, panacéia-das-quedas, quina-dos-pobres, tabaco-de-montanha, tabaco-dos-saboianos; arnica-verdadeira; echte arnika (alemão), arnica (espanhol, francês, inglês e italiano), arnicae (latim).
PARTE USADA: Flores, folhas, rizoma.
PRINCÍPIO ATIVO: Ácido cinâmico, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido isobutírico, ácido isovalérico, ácido tânico, alcalóide, arnicina, arnifolinas, astragadol, cadineno, carotenóides, ceras, chammisonólidos, colina, cumarinas, escopoletina, esteróis, faradiol, flavonóides (isoquercetina, luteolina, astragalina), fitosterina, glicosídeos, helenalinas, heterósido flavônico, humuleno, inulina, mirceno, óleo essencial (0,23 a 0,35%), óxido cariofilênico, resinas, taninos, timol, triterpenos (arnidol, pradiol e arnisterina), umbelliferona, xantofila. PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS: Analgésica, anticongestiva, antiinflamatória, antimicrobiana, anti-seborréica, anti-séptica, cardiotônica, estimulante, estimulante do crescimento capilar, hipotensora, tônica, vulnerária.
AÇÃO TERAPÊUTICA : As propriedades antiinflamatórias e analgésicas da arnica se explicam pela diminuição da atividade enzimática no processo inflamatório. O fitocomplexo bloqueia a inflamação causada por traumatismos, diminui a formação de exsudato e incrementa a reabsorção e a ação de células responsáveis pela destruição dos fragmentos biológicos de origem necróticas. Os triterpenos são espasmolíticos em nível de musculatura lisa, principalmente na musculatura dos vasos e permite a distinção do tecido sujeito à inflamação. Os flavonóides potencializam a atividade dos terpenos, estabilizando a membrana celular. INDICAÇÕES: Apoplexia, asma, arteriosclerose, cabelos (queda, caspa, dermatite seborréica, oleosidade), catarro, contusões, coqueluche, distensão muscular, dores (musculares, articulares, reumáticas, de entorse, de contusões),