Arnica Montana
Nome científico: Arnica montana L. (Asteraceae)
Nome popular/vulgar: arnica, arnica-da-montanha, tabaco-da-montanha, tabaco de Savóia, tabaco dos Vosgi, arnica, arnica-brasileira, arnica-da-horta, arnica-de-terreiro, arnica-do-brasil, arnica-silvestre, erva-federal, erva-lancete, espiga-de-ouro, federal, flecha, lenceta, macela-miuda, rabo-de-foguete, rabode-rojão, sapé-macho.
Parte utilizada (droga vegetal): para fins medicinais, a Farmacopéia Brasileira
III especifica a utilização apenas do capítulo floral (vulgarmente flores). Para fins aromáticos geralmente só se utilizam os capítulos florais. Podem ser também utilizadas as raízes que devem ser recolhidas em setembro.
Descrição da planta: a arnica é uma planta de altura entre 20 a 70 cm, herbácea perene, aromática e pertencente à família das Compostas. Apresenta rizomas horizontais de coloração castanha e dotada de numerosas raízes frágeis, filamentosas e de cor amarela; talos ou caules eretos, glandulosos, pubescentes, geralmente não ramificados e que terminam em capítulo floral; as folhas são sésseis, ovais, obtusas, coriáceas, com nervuras salientes, de cor verde-claro, reunidas quase todas em rosetas na base da haste; as flores inteiramente amarelas ou alaranjadas são capítulos heterogâmicos; os frutos ou “sementes” são aquênios de cor escura quase preta, subcilíndricos, pubescentes e com papilho branco.
Marcador e o(s) principal(ais) constituinte(s) químico(s): o marcador da arnica são lactonas sesquiterpênicas totais expressas em helenalina. Os principais constituintes químicos são aminas (betaína, colina e trimetilamina), carboidratos (mucilagem e polissacarídeos), cumarinas (escopoletina e umbeliferona), flavonoides
(betuletol,
luteolina,
patuletina),
terpenoides
(sesquiterpenos), óleos voláteis (timol), arnicina (principio amargo), ácido caféico, carotenoides, fitosteróis, resina e taninos.
Uso popular: usada para curar feridas e acnes,