Computação forense
Com o rápido desenvolvimento dos computadores desde a sua invenção, não demorou muito para esses dispositivos estarem presentes em várias atividades desempenhadas pelo ser humano. Em 1965, Gordon Moore propôs uma lei audaciosa para a época dizendo que o número de transistores que podiam ser impressos em uma pastilha (futuro processador de um computador) dobrava e cada ano. O fato é que, desde aquela época até os dias atuais, isso realmente vem acontecendo, porém não duplicando a cada ano, como previu Moore, e sim a cada aproximadamente 18 meses. Como consequência direta da Lei de Moore, Willian Stallings (2002) destaca que os computadores se tornam cada vez menores, mais rápidos e mais eficientes no consumo de energia. Com tamanha divulgação e popularização, nos dias de hoje, os computadores estão presentes não apenas nas empresas, mas nas casas, nas mãos (telefone celular, PDA, GPS etc.) e no dia a dia de pessoas de todo o mundo.
A popularização mundial da Internet, que ocorreu nos anos 90, devido à criação do serviço de World Wide Web (WWW), por Tim Berners-Lee (1989), permitiu que usuários dos diversos computadores espalhados pelo mundo pudessem trocar dados e informações em poucos milissegundos, permitindo maior velocidade e rapidez na comunicação entre máquinas e, consequentemente, entre as pessoas.
Assim como em qualquer outro campo de estudo, a inovação tecnológica traz uma série de benefícios para as pessoas e a comunidade em geral. Todavia, com as vantagens, traz também a possibilidade de realização de novas práticas ilegais e criminosas.
“Crimes sempre deixam vestígios!” – é uma frase dita costumeiramente pelas pessoas. Vestígio, segundo o dicionário Michaelis da Língua Portuguesa, é definido como: “1 Sinal deixado pela pisada ou passagem, tanto do homem como de qualquer outro animal; pegada, rasto. 2 Indício ou sinal de coisa que sucedeu, de pessoa que passou. 3 Ratos, resquícios, ruínas. Seguir os vestígios de alguém: fazer o que