Durante milhões de anos da evolução humana o homem viveu com suas armas naturais, ou seja, somente com suas defesas naturais, suas garras e dentes (como os demais animais). Durante o neolítico surgiram as primeiras armas humanas de pedra lascada, pequenos grupos para se defendessem dos predadores, de outros grupos e para a caça criaram ferramentas capazes de causar ferimentos e matar a si e aos demais irmãos, já havia também uma preocupação em torno da defesa de seus pertences. A necessidade de proteção e a tendência a agressões próprias do homem orientaram seus esforços para o desenvolvimento e fabricação de armas. Com a descoberta do metal, principalmente do bronze, fase imediatamente posterior à idade do cobre, onde passou a ser a matéria principal para a fabricação de armas e utensílios, onde foi possível produzir espadas, lanças, facas, pontas de flechas, etc. mais eficientes para a caça e defesa. Com o desenvolvimento desses grupos surge a função específica de defesa do grupo, concedida aos mais bravos e corajosos, surgindo, dessa forma, os exércitos que mantém sua função até os dias de hoje. A invenção da pólvora pelos chineses e a sua introdução e desenvolvimento do seu uso na Europa após a Idade Média revolucionou as armas. Surgiram então os canhões, mosquetes, pistolas, que conseguiam lançar projéteis a velocidades e distâncias antes inimagináveis. Com a invenção da pólvora foi possível construir aparelhos que arremessavam objetos a distâncias maiores que os aparelhos de energia mecânica, como as catapultas. Surgindo, assim, os canhões, que revolucionaram as batalhas e proporcionaram uma defesa e um ataque muito mais eficiente, tanto aos castelos, como às embarcações. Hoje temos armas complexas e de uma potência extraordinária que não imaginamos e, muitas, sequer tomamos conhecimento. Uma evolução a passos largos, principalmente durante e após a Segunda