Armas Da Primeira Guerra Mundial
Metralhadora Lewis 7,7 mm m/917
A metralhadora Lewis foi o produto da necessidade britânica em criar uma arma robusta e fiável no campo de batalha. Esta metralhadora ganhou a sua designação de Metralhadora Ligeira devido ao seu peso reduzido de 12 kg em relação às outras metralhadoras da época, cujo peso rondava os 25 kg, o que veio a facilitar a manobra dos soldados que as operavam. O que tornava esta arma tão eficiente era o seu sistema de arrefecimento que veio a provar ser eficiente e fiável, este sistema consistia na corrente de ar criada ao disparar a arma, que fazia com que o ar arrefece-se ao atravessar um radiador, baixando assim a temperatura do cano. Nesta época onde a maioria das armas automáticas eram arrefecidas a água, este novo sistema veio levantar algumas dúvidas que se dissiparam quando esta começou a ser utilizada em combate. Uma outra vantagem que esta arma apresentava, era o facto, de só necessitar de uma guarnição de 2 homens no mínimo, apesar de muitas vezes este número se elevar para os 4 a 5 elementos, cuja função dos restantes homens era a de carregar munições extra e de substituírem os carregadores, assim como o segundo elemento. Estes carregadores transportavam 47 munições e possuíam a vantagem de conservar as munições minimamente secas e limpas, ao contrário de outras metralhadoras da época que eram alimentadas por fitas que tinham as munições mais expostas aos elementos. A fiabilidade desta arma era tão famosa que para além de ser utilizada nas trincheiras pela Infantaria no combate em terra, também chegou a equipar a aviação aliada62, a aviação alemã (foi registado a presença de metralhadoras Lewis em alguns zepelins alemães), motociclos aliados e mais tarde os carros de combate britânicos. Outra vantagem que esta arma apresentou foi o seu baixo custo relativamente a outras metralhadoras da época, e a sua fácil e rápida fabricação. Em 1917 cada Companhia de Infantaria possuía 3 metralhadoras ligeiras Lewis, o que