Armas usadas na primeira guerra mundial
Durante a Primeira Guerra, a produção bélica entrou na fase industrial
A Primeira Guerra Mundial teve uma característica marcante em relação a todas as guerras anteriores: foi um campo inigualável de provas. Ali emergiram novas doutrinas, que perduraram por todo o século 20, como o uso intensivo de granadas, o uso de morteiros para acossar posições fortificadas e o emprego de metralhadoras leves para acompanhar os assaltos da infantaria. Acima de tudo, foi um marco na produção de armas em larga escala, de forma industrial.
Metralhadora Lewis
O que era - Esta metralhadora ligeira, feita para apoiar os pelotões em avanço, foi inventada em 1911 pelo coronel americano Isaac Newton Lewis, autor de várias invenções militares. Entretanto, o Exército americano não foi o primeiro a utilizá-la: a arma passou antes pelos belgas e, principalmente, pelos britânicos, que a usaram extensivamente, até substituírem-na pela Bren.
Por que foi importante - A Lewis tinha uma grande vantagem operacional no campo de batalha: pesava 12,7 kg, metade do peso da metralhadora padrão inglesa, a Vickers. Outra vantagem é que, embora idealmente necessitasse de uma dupla, podia ser operada sozinha. Seu custo de produção era um sexto do da Vickers. Não à toa, a arma passou a ser colocada também em tanques e aviões.
Ficha técnica
Peso: 12,7 kg
Comprimento: 96,5 cm
Calibre: .303 polegadas
Ação: operada a gás
Alimentação: tambores de 47 ou 97 cartuchos
Taxa de fogo: 550 tiros por minuto
Velocidade do projétil: 746 m/s
Granada de mão “nº 5”
O que era - Virou um dos maiores ícones da guerra moderna. Projetada por William Mills, em 1915, foi adotada imediatamente pelo Exército britânico. Podia ser tanto arremessada quanto lançada de um rifle, com o auxílio de um “copo” acoplado à boca da arma e o uso de um cartucho vazio para impulsão.
Por que foi importante - Calcula-se que foram produzidas 75 milhões de unidades dessa arma em sua