Aristótelis

702 palavras 3 páginas
Para Aristóteles o que motiva a prática, ou melhor tudo aquilo que os seres humanos tem em mira é o bem qualquer. Diferentemente de Platão, Aristóteles não admite um bem em si, mas sim uma multiplicidade dos bens; em outras palavras não se trata de um bem universal, e sim um bem geral de nossas ações, que torna por si mesma a vida desejável.
De acordo com Aristóteles não existe esse bem universal, o que coaduna com sua visão a respeito da ciência política que deixa explicito que cabe ao governante cuidar da felicidade dos cidadão, e a felicidade esta em tornar os cidadãos virtuosos. A virtuosidade é o sumo bem.
Sucintamente a diferença entre a práxis e a poiesis é que nesta o bem da ação está em si e naquela a ação é um instrumento para conseguir um bem.

Relação entre teoria ética e teoria política: A prática boa é objeto, meta e pressuposto da ética, sendo o indivíduo virtuoso o sujeito da felicidade, cabe a Ciência política estudar a alma humana para torna-los virtuosos e respeitadores das leis. A ciência política é mais abrangente, sendo assim a ética individual está subordinada a ela, entretanto ela tem como critério a própria felicidade dos indivíduos no estado. O indivíduo ainda é sujeito da felicidade, não existe a felicidade geral ou vontade geral.
Qual o método da EN, qual o seu público alvo, qual sua finalidade: o método utilizado por Aristóteles em seu EM é o da indução e do empirismo, esse método tem como alvo um público maduro que quer agir conforme a razão, e não um público jovem que agem guiados pelas paixões. A finalidade desse método é encontrar a boa vida, a perfeição, e a emancipação.

A felicidade (eudaimoneia) é um conceito normativo que reside em todos os indivíduos, ela não é um mero prazer, e sim a vida boa em sua integridade e totalidade, tratada como um fim último do indivíduo(Propriedade essencial), mas sem ser tratada como uma ideia platônica. Sua meta é a perfeição, não a maximação, é necessário o esforço contínuo. Dessa forma

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