aristóteles
DA CIDADE
Alessandro Barreta Garcia1 Universidade Nove de Julho
Departamento de Educação
Resumo O objetivo deste artigo é contribuir para uma fundamentação do trabalho docente e do educador social, tendo como base o sistema educacional de
Aristóteles. Como fonte primária o livro intitulado de “Política” proporcionou o entendimento educacional da cidade. Como resultado pode-se perceber que o sistema educacional de Aristóteles é uma organização ampla que se inicia significativamente a partir da família.
Não é nova a interpretação que apresenta o pensamento político de Maquiavel como o mais notável exemplar do ressurgimento da concepção republicana de liberdade. Já em meados do século XVI, poucas décadas depois da morte de Maquiavel, Giovani Busini, um republicano opositor dos Médici, retratava-o como "o mais extraordinário amante da liberdade" (apud Baron, 1961, p. 217). Um século mais tarde, escritores como James Harrington e John Milton chamavam a atenção para as preferências republicanas do autor dos Discorsi, ao mesmo tempo em que se inspiravam em suas lições para a justificação das pretensões do parlamento contra a coroa no contexto revolucionário inglês. No século das luzes, poucos anos antes da eclosão da Revolução Francesa, Rousseau dava ainda mais ênfase à integridade republicana de Maquiavel, afirmando que mesmo em O Príncipe, sua obra aparentemente mais pró-monárquica, o autor, "fingindo dar lições aos reis, deu-as ele, e grandes, aos povos" (Rousseau, s/d, p. 78).1
Contudo, ao longo de quase cinco séculos, a interpretação republicana do pensamento político de Maquiavel jamais foi forte o bastante para se sobrepor ao retrato convencional, que chega a apresentar o florentino como um dos mais inescrupulosos conselheiros de tiranos de todos os tempos. Tal visão do sentido moral e político das idéias de Maquiavel enraizou-se firmemente no solo