memorial de maria moura

867 palavras 4 páginas
Seu último romance, "Memorial de Maria Moura" (1992) nasceu de uma pesquisa sobre o banditismo nordestino. Nessas pesquisas, Rachel de Queiroz se deparou com a saga de uma mulher que roubava para dar comida aos filhos. Descobriu que a primeira grande seca registrada oficialmente aconteceu em Pernambuco, em 1602. Nesta seca, uma mulher chamada Maria de Oliveira tornou-se conhecida porque, juntamente com os filhos e uns "cabras" saiu assaltando fazendas.

A essa imagem de mulher nordestina forte, a escritora misturou traços da personalidade da rainha Elizabeth Primeira, da Inglaterra. E também de Maria Lacerda de Moura, uma das mais importantes lideranças feministas, entrevistada por Rachel em 1928. Assim surgiu a mulher destemida que tocou fogo na casa onde vivia e saiu no mato em busca de um pouso seguro para construir o seu império.

Em 1994, "Memorial de Maria Moura" virou minissérie na Rede Globo, com Glória Pires no papel principal. A escritora não escondeu sua insatisfação com o que chamou de "exageros" da adaptação para o vídeo.
Esse acordo foi a referência mais significativa e a vitória mais importante do movimento organizado pelos atingidos da barragem, coordenados pelo Pólo Sindical. Ficou ali demonstrado que a CHESF não tinha formulado até então nenhum projeto de reassentamento. Mas toda essa movimentação se deu em um momento muito delicado, em que o Brasil estava negociando dinheiro externo para um plano de recuperação do setor hidrelétrico. A repercussão nacional e internacional do conflito terminou forçando o acordo.

O Brasil vivia então um período de redemocratização, que foi batizado de Nova República. Governava o país um presidente civil, após 21 anos de regime militar. E o governo do presidente José Sarney era muito sensível a reivindicações de grupos de pressão, o que contribuiu para as negociações. Esse foi o momento também que os trabalhadores rurais radicalizaram as suas formas de luta, através de ações ousadas, sem sofrerem a forte

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