Fichamento "Troca, igualdade e liberdade
O dinheiro é uma relação social entre os indivíduos, que aparece fora dele como um metal ou um papel.
3 determinações do dinheiro: ele como medida, como determinação formal (cunhagem da moeda) e na sua plenitude com as duas funções anteriores, quando ele é dinheiro, e não aparece como resultado de um processo social.
O dinheiro, seja ele papel, seja ele metal, é a encarnação pura do valor de troca, sendo seu valor de uso inteiramente extinto.
O dinheiro metálico não é a causa da contradição contida no valor de troca e no modo de produção a ele (valor) correspondente. Essa expressão material do valor é apenas a aparência sensível das oposições.
Por outro lado, todas as oposições da sociedade burguesa não se manifestam nas relações monetárias concebidas de modo simples.
No âmbito econômico da troca a relação social entre os sujeitos que trocam é de igualdade, na medida em que trocam valores de troca equivalentes como tal. Se um valor de troca é inferior ao outro isto se deve puramente à esperteza natural individual, não dizendo respeito à natureza da relação social da troca.
A diversidade das necessidades de cada sujeito é que oferece a ocasião para a troca e para a igualdade social da mesma.
O conteúdo da troca fora de sua determinação econômica mostra que os indivíduos não são indiferentes entre si (levando apenas o valor de troca em consideração), mas que eles se integram, que mantém entre si uma relação social, e que cada um se desfaz de sua mercadoria, e assim serve ao outro a fim de servir-se a si mesmo, de forma voluntária. Portanto o conteúdo, a matéria da troca põe a liberdade dos sujeitos sobre todos os outros aspectos.
A reciprocidade na troca (atingir sua finalidade na medida em que serve de meio ao outro, e servir de meio apenas como autofinalidade) é um fato necessário, e isto significa que o interesse coletivo não é o motivo para o intercâmbio. O interesse coletivo só existe na