Memorial de Maria Moura
Resumo
Em um nordeste rodeado de fome, miséria, banditismo e uma seca devastadora um mulher se revelou diante dos homens, se revelou um mulher forte e corajosa. Maria Moura, uma mulher que desde cedo passava por uma série de dificuldades e venceu o preconceito e se tornou uma lenda. Na Historia Maria Moura era violentada por seu padrasto desde criança, no início do romance ela se confessa a um padre dizendo que era molestada por seu padrasto e iria mata-lo. Certo dia a mãe de Maria apareceu morta, enforcada próximo da cama que ela repartia com o padrasto, percebeu então que estava sozinha, sem mãe e sem ninguém para cuidar dela, logo após a morte da mãe o padrasto apareceu morto em uma tocaia e desde então ficou conhecida como Dona Maria Moura temida por muitos, em uma parte do livro em que eu li deixava bem claro porque ela era tão temida: "Minha primeira ação tinha que ser a resistência. Eu juntava os meus cabras - os três rapazes. João Rufo (que em tempos antes já tinha dado suas provas). Os dois velhos poderiam servir para municiar as armas, na hora da precisão. Eu queria assustar o Tonho. Nunca se viu mulher resistindo à força contra soldado. Mulher, pra homem como ele, só serve pra dar faniquito. Pois, comigo eles vão ver. E se eu sinto que perco a parada, vou-me embora com os meus homens. “Com seu fiel parceiro João Rufo usa de astúcia e perspicácia para vencer todos seu inimigos. Protesto. Denúncia. Indignação. Raiva. Orgulho. Soberba. Alucinação. Exasperação de todos os sentimentos - péssimos e ótimos - passíveis de serem experimentados por esse ser que teima, se obstina em ainda ser humano.
Cercada pelos parentes, que pretendiam sequestrá-la e tomar suas posses, a moça incendeia sua casa no sítio Limoeiro, que ficava próximo da Vila Vargem da Cruz. Foge com um bando de homens, que lembram em tudo cangaceiros.
Maria Moura enfrenta uma jornada até a Serra dos Padres para repelir a invasão do seu sítio pelos seus