Ariqueza das nações
O que faz uma nação, quais caminhos toma e quais os métodos que utiliza para atingir um patamar de riqueza e obter sucesso em sua produção, exportação e comércio internacional?
Quais as nuances que envolvem os setores do mercado, a circulação de bens e a decisão de onde aplicar cada um desses bens?
A Riqueza das Nações, por Adam Smith, é uma reflexão sobre todas essas e muitas outras perguntas que, até hoje, ecoam nas mentes dos economistas e ministros da economia do mundo inteiro e aqui analizaremos a tutela dada por Smith entre as páginas 41-51 e 377-379 de sua obra.
Nações Ricas e Nações passíveis de enriquecimento
Da Natureza do Ato
Para conseguir-se algo de outra pessoa, deve-se garantir que ofereça-se algo em retorno pelo qual a pessoa nutra algum interesse. Essa é a essência de toda e qualquer troca ou “permuta”, como definia Aristóteles sobre a ação de um homem ceder propriedade de algo seu para outra pessoa, contanto que recebesse direito de propriedade absoluta sobre outra coisa que lhe interessasse.
Essa é a fundamentação da troca, do comércio e do capitalismo – sendo que este último envolve sempre uma representação de valor chamada “dinheiro”. Por toda sua vida o homem troca coisas para suprir seus interesses. Trocar um carro e uma quantidade de dinheiro por um veículo mais novo; trocar uma casa e um apartamento por uma residência ainda maior em uma área mais nobre; seja quais forem as especificidades, o intercâmbio de ítens sempre sofreu uma atenção permanente na vida humana.
Divisão
Há uma natural posição de vantagem, de um país, na execução de um dado objetivo. Países de clima tropical naturalmente terão mais sucesso no cultivo de laranjas do que aqueles que vivem encobertos por neve.
Naturalmente, pelo fato de alguns países possuírem mais recursos financeiros, portanto maior pesquisas e desenvolvimento tecnológico – não necessariamente produção palpável dessa tecnologia.
De fato, pela maior