Argumentos Bioquímicos
Introdução No decorrer deste último século os cientistas descobriram várias pistas que os levaram a algumas comprovações sobre a teoria da evolução. Este trabalho pretende apresentar alguns argumentos bioquímicos que comprovam a teoria do evolucionismo mas aos quais Darwin não teve acesso devido ao desenvolvimento tecnológico da sua época. Durante muitos anos, a Paleontologia, a Anatomia Comparada e a Embriologia foram as principais fontes de dados que permitiram estabelecer relações de parentesco entre os seres vivos, constituindo, assim, argumentos a favor do evolucionismo. Nos últimos anos, os estudos de natureza bioquímica vieram dar um impulso notável à argumentação evolucionista, não só quantitativamente mas também qualitativamente. As provas bioquímicas apoiam a evolução na medida em que reforçam a ideia de origem comum dos diferentes grupos de seres vivos. Este trabalho baseia-se então em quatro provas, são elas a evolução molecular, a analise de proteínas, as reações imunológicas e a hibridação do DNA.
Bioquímica
A Bioquímica é uma das ciências que teve uma notável evolução nos últimos anos. Os dados bioquímicos têm contribuído para o estudo do processo evolutivo. Entre provas bioquímicas que apoiam o evolucionismo destacam-se:
- o facto de todos os organismos serem constituídos pelos mesmos compostos orgânicos (glícidos, lípidos, prótidos e ácidos nucleicos); - a universalidade do código genético com a intervenção do DNA e do RNA no mecanismo de síntese proteica.
De forma generalizada, as provas são:
Evolução molecular
Os Neandertais pertencem a um grupo de hominídeos extintos que viveram na Ásia ocidental e Europa, aproximadamente, há 300-30 mil anos atrás. Durante esse espaço de tempo conviveram com o Homo sapiens, facto que permitiu criar expectativas sobre o seu grau de parentesco.
De forma a estabelecer a sua proximidade evolutiva os cientistas extraem, analisam e comparam o DNA