Estrutura do conhecer
A simulação tecnológica de situações reais reforça as dúvidas sobre a existência do mundo exterior. Nos jogos digitais ou em instrução num simulador de voo, os cenários, os heróis e vilões são virtuais (não têm existência fora do software instalado e da mente do jogador – um erro numa manobra de pilotagem não causa desastres) e, no entanto, parecem-nos reais. O mundo em que vivemos poderá ser também uma criação gerada pela nossa mente.
O cérebro e a mente – como interagem?
Hipótese aA mente é parte do mundo físico. As nossas experiências são processos bioquímicos que ocorrem algures no nosso cérebro, numa espécie de sobreposição mente-cérebro.
Perspectiva filosófica
Há só um princípio da realidade (posição monista); tudo é matéria (materialismo filosófico).
Segundo esta hipótese, a mente reduz-se às conexões neuronais e às redes que se estabelecem no cérebro.
Hipótese bA nossa mente é algo mais do que a actividade neurológica do cérebro. As nossas experiências, embora ocorram no cérebro, não resultam dos processos bioquímicos: são qualquer coisa que se lhes acrescenta.
Perspectiva filosófica
Dualismo de substância, admitindo a existência do que tradicionalmente se chama «alma».
Segundo esta hipótese, há um dualismo corpo-alma.
Argumentos a favor: a sua permanência ao longo da história do pensamento filosófico e nas doutrinas religiosas; a experiência dos «membros fantasma» e da «quase-morte».
O processo de conhecer
A epistemologia discute as teorias acerca do modo como funciona a Natureza, as dúvidas sobre a própria existência do mundo exterior e outros problemas acerca do conhecimento: perceber o que é a realidade, como se conhece, o que podemos conhecer.
O conhecimento implica uma relação entre sujeito e objecto.
O que é o conhecimento (segundo Platão)?
Teorias explicativas do conhecimento- Descartes
Problema: será que podemos conhecer algo com certeza? Ponto de partida: dúvida metódica e hiperbólica –