A natureza
A expressão "apelar à natureza" pode referir-se a um argumento individual ou a um conjunto de argumentos que envolve certos entendimentos ou opiniões sobre a natureza.
Índice [esconder]
1 Origens
2 Desenvolvimentos modernos
3 Argumento racional
3.1 Argumentos similares
4 Ver também
5 Referências
6 Links externos
[editar]Origens
O significado e importância de vários entendimentos e conceitos de "natureza" têm sido assunto de discussão contínua e historicamente, na ciência e na filosofia. Na Grécia Antiga, "as regras da natureza não eram [simplesmente] consideradas como descrições generalizadas do que realmente acontece no mundo natural... mas como normas que as pessoas deveriam seguir... Assim, o apelo à natureza tendeu ao significado de apelo à natureza do homem, tratada como uma fonte de normas de conduta. Para os gregos, isso representou uma observação e exploração consciente em uma área onde, de acordo com sua tradição e pensamento, está a verdadeira fonte de normas de conduta."[1]
Filósofos como São Tomás de Aquino afirmavam que o "bem" era um processo de atualização onde o princípio formal de um objeto natural completava sua causa final (propósito) de tal modo que o propósito de uma árvore é desenvolver outra árvore ou o de uma bola quicante é quicar. O princípio formal, para Aquino, era definido por Aristóteles, como "aquilo que faz de uma coisa o que ela é." Assim, a fonte de poder para chegar aos fins de todos os objetos naturais encontra-se na causa formal do objeto.
[editar]Desenvolvimentos modernos
Nos tempos modernos, filósofos tem desafiado a noção de que o estado de natural dos seres humanos deveria determinar ou ditar sua existência normativa. Por exemplo, Rousseau sugeriu, famosamente,