Arendt, em seu texto designa três atividades humanas, que são fundamentais: labor, trabalho e ação. Sendo que cada uma delas tem uma função correspondente ao homem e sua vida na terra. Pode-se dizer que, labor é a atividade correspondente ao processo biológico do corpo humano, e suas necessidades vitais. Quando se trata de trabalho designa-se a uma atividade é artificial, já que a mortalidade, e o ciclo vital do ser não são compensados por este estímulo. Quanto, a ação, corresponde diretamente as atividades realizadas pelos homens sem mediação das coisas ou da matéria, e sua pluralidade. Sendo que essa pluralidade é a condição humana pelo fato de sermos todos humanos, portanto nenhum igual. Essas três atividades têm intimamente uma correlação com a existência humana. Sabendo que cada uma delas tem sua função, o labor não somente a sobrevivência do individuo, mas a existência da espécie humana e seu processo biológico. O trabalho certifica-se em fazer coisas naturais serem transformadas em artificiais. E por fim a ação que tem com função a convivência com seus semelhantes sua característica é ser social. Quanto a “Vida Activa” para os antepassados é uma vida inquieta sem calmaria. Para os gregos antigos, um homem só é capaz de se tornar homem, quando deixa de lado um pouco da sua vida ativa e se aproxima um pouco mais da reflexão, por isso nessa visão grega que escravos, por exemplo, não são considerados homens porquê, um escravo tem uma vida um tanto quanto ativa, muitas horas de trabalho, com pouco tempo para reflexão. Mas por outro ponto, o biológico, por exemplo, escravos são humanos sim, tem a mesma espécie. Ressalta-se que a escravidão na Grécia antiga, é muito diferente da escravidão dos negros que eram obrigados a trabalhar de graça para seus senhores. Os escravos antigos alguns gregos, tinham permição de terem controle do próprio corpo. No capítulo eternidade versus imortalidade a autora emerge a eternidade remete-nos ao que, em metafísica,