Area visual
PEDAGOGIA
IZANILDE FERNADES DA COSTA 125752
MARIA HELENA MENDES 128386
MAURA DE OLIVEIRA 127892
SONIA MARIA BORTOTO 122332
ÁREA VISUAL
MANDAGUAÇU
2011
INTRODUÇÃO
Uma das preocupações constantemente apresentadas por professores do ensino regular que recebem alunos cegos em suas classes refere-se ao modo de aprendizagem do aluno cego e, especialmente, aos recursos necessários para essa aprendizagem (Laplane & Batista, 2003). A resposta reside, em parte, na adoção de recursos alternativos para acesso ao texto escrito, tais como o sistema Braille. Entretanto, ficam muitas dúvidas: Como a criança vai entender as noções apresentadas nas aulas? Como vai, por exemplo, fazer distinções entre animais? Conhecer o funcionamento do corpo humano? Compreender o que são acidentes geográficos?
De onde vêm essas dúvidas? Em parte, de uma concepção de aprendizagem centrada no aporte sensorial e, basicamente, na visão, conforme indicado na afirmação apresentada a seguir, a propósito da questão do ensino de artes para cegos: "Atestam as pesquisas mais recentes que os olhos são responsáveis por no mínimo 80% das impressões recebidas através da sensibilidade. Habitamos um mundo que se manifesta de forma predominantemente visual" (Oliveira, 1998, p.7).
Constata-se que, entre as falas dos educadores de cegos, são muito freqüentes as que se relacionam à busca de formas alternativas para apresentar objetos e eventos, que se assume serem conhecidos normalmente através da visão. Fica, entretanto, a questão: O que é conhecer? Ver é conhecer? Sentir sensorialmente é conhecer? Uma das respostas correntes na psicologia e no meio educacional relaciona o ato de conhecer à aquisição de conceitos. Propõe-se, então, no presente trabalho, discutir a questão da aquisição de conceitos, e suas implicações para o ensino de crianças cegas.
CONCEPÇÕES SOBRE CONCEITOS E APRENDIZAGEM DOS PORTADORES DE BAIXA VISÃO
A psicologia vem se dedicando ao estudo