AREA DE PIQUETE E PASTAGEM
Técnico
ISSN 1517-1469
Planaltina, DF
Dezembro, 2003
Foto: Helvio dos Santos Abadia
Área do Piquete e Taxa de
Lotação no Pastejo
Rotacionado
Geraldo Bueno Martha Júnior1
Luis Gustavo Barioni2
Lourival Vilela3
Alexandre de Oliveira Barcellos4
Nos últimos anos, tem crescido o interesse de técnicos e de pecuaristas pela intensificação dos sistemas de produção animal a pasto. O manejo intensivo da pastagem visa a aumentar a produção por animal e, principalmente, por unidade de área, pelo aumento da taxa de lotação, da taxa de utilização de forragem e, em última análise, dos níveis de uso dos fatores de produção terra, trabalho e capital (FGTC, 1992). Obviamente, diferentes combinações na intensidade de uso desses fatores determinam níveis distintos de intensificação do sistema de produção e de desempenhos bioeconômicos.
O pastejo rotacionado tem sido uma das principais técnicas adotadas no processo de intensificação dos sistemas pastoris. O pastejo rotacionado consiste na utilização de pelo menos dois piquetes submetidos a sucessivos períodos de descanso e de ocupação. Durante o período de descanso, ocorre a rebrota da planta forrageira na ausência do animal. No período de ocupação, verifica-se a utilização do pasto pelos animais (consumo), concomitantemente, ao processo de crescimento de forragem. O intervalo de tempo resultante do somatório desses dois períodos representa o ciclo de pastejo (Fórmula 1).
(1)
Embora a recomendação de uso e a adoção do pastejo rotacionado tenham crescido de maneira expressiva nos últimos anos, verifica-se que muitos técnicos e pecuaristas ainda têm dúvidas quanto ao dimensionamento da área de pasto nesse método de pastejo. Portanto, torna-se pertinente tecer algumas considerações sobre esse assunto para permitir que a tomada de decisão, em fazendas comerciais, seja feita de maneira mais criteriosa.
Pastejo com Lotação
Contínua x Pastejo
Rotacionado
Quando os