Arco
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O arco romano
Para entender como um arco romano (ou qualquer arco) se sustenta, devese analisar as forças de atrito, as forças de compressão, as forças peso e os torques.
O sistema estará em equilíbrio se o somatório de todas as forças em todas as partes do arco resultar em zero e se o somatório de todos os torques também resultar em zero.
A figura abaixo ilustra a forma de um arco romano.
O arco romano pode ser analisado em partes. Para tanto, devese observar separadamente um de seus lados, excluindose a pedra superior central. Note que os primeiros blocos empilhados verticalmente estão bem apoiados uns sobre os outros. A dificuldade na realização da análise surge na região curva. Ao se examinar o centro de gravidade de cada bloco dessa parte do arco e traçar sobre esse ponto (centro de gravidade CG) a linha de ação da força peso, podese perceber que algumas delas passam por fora da base de sustentação e por isso têm tendência de cair.
A resultante das forças peso cujas linhas de ação caem fora da base cria um torque que tende a derrubar o arco. http://www.educacional.com.br/especiais/Niemeyer/includes/arqCalculos/arcoromano_imprimir.asp?strTitulo=O%20arco%20romano 1/4
09/06/2015
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Se o formato dos blocos fosse sempre o de um paralelepípedo, o arco não se sustentaria de forma alguma. Mas como apresentam o formato de cunha, o próprio peso que tende a derrubálo torna a união mais efetiva. É possível empregar a decomposição vetorial de forças para entender como a forma curva do arco parece “desviar o peso” para as colunas verticais. Observe a figura abaixo.
O bloco central tem peso P