Arcadismo
Entre 1707 e 1750 sob o governo de João V de Portugal, percebeu-se uma mudança no país, assim como estava ocorrendo em alguns outros países da Europa. O que acontecia era uma abertura intelectual e política, o que contribuiu para que o arcadismo chegasse a Portugal. Esse fato só aconteceu oficialmente no ano de 1756, com a fundação da “Arcádia Lusitana”, grupo em que se reuniram intelectuais e artistas para discutirem Arte. O grupo tinha uma frase principal que movia a corrente: “acabe-se com as inutilidades”. Ou seja, queriam acabar de vez com o exagero, o rebuscamento, e a extravagância que fora deixados pelo Barroco.
Autores:
Manuel Maria Barbosa Du Bocage.
Antonio Diniz Cruz e Silva.
Correia Garção.
Marquesa de Alorna.
Francisco José Feire (também conhecido por Cândido Lusitano).
No Brasil:
Teve inicio em 1768, com a publicação do livro “Obras poéticas”, de Claudio Manuel da Costa.
Portugal explorava suas colônias a fim de conseguir riquezas e diminuir sua crise econômica. Já a economia brasileira era voltada para a extração de minério para enviar para Portugal. A extração ocorria no estado de Minas Gerais. Com o inicio da escassez do minério, Portugal começou a cobrar a altíssimos impostos. Logo o Brasil começou a buscar formas de desligar-se de seu explorador, tendo influencia europeia.
Enquanto na Europa surgia o trabalho assalariado, o Brasil ainda vivia o tempo de escravidão. Houve um processo de revoltas no Brasil, contudo, a mais convincente durante o período árcade é a Inconfidência Mineira, movimento que teve envolvimentos dos escritores árcades, como Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa.
Suas principais obras: Cláudio Manuel da Costa, que escreveu Obras poéticas e, Vila Rica. Tomás Antônio Gonzaga, escritor de Liras de Marília de Dirceu, As Cartas Chilenas e, Tratado de Direito Natural.
As características do arcadismo eram a busca pela simplicidade, imitação da natureza, imitação dos clássicos, e valorização da