Arcadismo
O termo Arcadismo é derivado de Arcádia, região da Grécia onde pastoreios viviam em harmonia com a natureza e gostavam de poesias. Neoclassicismo ou Setecentrismo (anos 1700) também são palavras que designam o estilo desta fase literária, é utilizado para explicitar a atitude que os escritores tinham em escrever como os clássicos renascentistas, tingindo as artes de uma nova tonalidade burguesa. Os artistas desse período compreendiam que o Barroco havia ultrapassado os limites do que se considerava arte de qualidade e procuravam recuperar e imitar os padrões artísticos do Renascimento, tomados então como modelos.
E neste trabalho que falará sobre o Arcadismo Português e sua fase de transição e o Arcadismo Brasileiro, que falará do movimento literário na época da colonização.
Arcadismo Português:
Contexto Histórico:
Em 1756, aconteceu a fundação da Arcádia Lusitana, tendo como referência a Arcádia Romana em 1690. No contexto histórico, Portugal se integra ao restante da Europa e nas terras lusitanas há uma tentativa de reformar o ensino superior a partir de idéias iluministas; marquês de Pombal expulsa os jesuítas e desvencilha o ensino escolar da Igreja Católica.
As Academias:
As academias literárias eram agremiações que tinham por objetivo promover o debate permanente sobre a criação artística, avaliar criticamente a produção de seus filiados e facilitar a publicação de suas obras.
Portugal contou com duas importantes academias árcades: a Arcádia Lusitana, que efetivamente deu início ao movimento árcade em Portugal, e a Nova Arcádia (1790), que contou com o maior poeta português do século XVIII: Manuel Maria Barbosa Du Bocage.
O gênero literário predominante durante o Arcadismo português foi à poesia.
Manuel Maria Barbosa Du Bocage:
O poeta português Manuel Maria Barbosa Du Bocage, também conhecido com o pseudônimo árcade de Elmano Sadino (Elmano é um anagrama de Manuel e Sadino é relativo ao rio Sado, que corta a cidade de