Arapesh
O adjetivo apolíneo é referente a Apolo, filho de Zeus e conhecido por ser o deus greco-romano da harmonia, do equilíbrio, da razão e da ordem. Apolo é também considerado o deus da beleza e comumente descrito como um jovem belo e alto. Seu nome, inclusive, foi substantivado, tornando-se sinônimo de homem bonito e robusto. O termo apolíneo, por conseguinte, pode ser empregado dizendo respeito tanto ao aspecto mais subjetivo – ordeiro harmônico –, quanto ao aspecto estético – bonito estonteante – ou, ainda, dizendo respeito a ambos. Opõe-se ao adjetivo dionisíaco, já que os deuses Apolo e Dionísio representam forças ou princípios contrários e complementares. http://www.ritaalonso.com.br/?p=28826
DIONISÍACO
Dioniso ao pensar-se sobre o vinho, ou, mais claramente, sobre seu efeito, sua ação sobre a psique humana, sua embriaguez de espírito e explosão causada ao mais alegre bebedor.
A essência dionisíaca parece confundir-se com o vinho, com seu poder característico sobre os homens, sua manipulação para longe do cotidiano, seu afastamento libertador da convenção, em que se salta todos os cálculos visados pelo bem estar comum e mergulha-se no incontrolável, liberando toda aquela energia erótica acumulada pelo regrado mundo social e formal. http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090914085902AA2iNOY
A relação entre Apolo e Dionísio será de criação, pois a incessante luta entre eles cria sempre coisas novas, por isso a identificação com a arte.
A arte vai ser a maneira pela qual o homem poderá ultrapassar o devir do cotidiano. Um dos meios para se ultrapassar os “obstáculos” do cotidiano é através da experiência apolínea, através do prazer e da eternidade. Sem a produção da bela aparência a vida se desqualifica, pois a bela aparência é uma verdade superior. Em suma, o apolíneo e o dionisíaco são apresentados como saídas estéticas. Nietzsche pensa a vida como devir e este como beleza, assim pode através do dualismo Apolo/Dionisíaco