a vida dos arapesh
Margaret Mead, em Sexo e Temperamento (1979) faz uma análise de três sociedades na Nova Guiné, Os Tchambuli (actualmente Chambri), os Arapesh e os Mundugomor. Abordando a questão do gênero e temperamento nos Arapesh e nos mudugumor. Ela aborda que enquanto os arapesh demonstravam um comportamento pacífico, nos Mundugomor esta característica era invertida, aparecendo-nos ambos uma característica tendenciosa a guerra. Através do estudo dos Arapesh a autora descreve a tribo dos Arapesh (tribo situada nas planícies na bacia do sepik) povos esses divido em três tribos os Arapesh da planície da montanha e do litoral. Os Arapesh do litoral vivem em aldeias grandes, constroem suas casas sobre estacas com varandas fechadas e enfeitadas. Eles plantam e pescam, aprenderam com tribos vizinhas a construir canoas, fabricam enfeites com conchas e potes geralmente têm alimentos em grande quantidade, apesar de viverem próximo ao mar não gostam de pisar na areia por considerarem a mesma suja. Os Arapesh da montanha são totalmente diferentes. Esses já não tem a preocupação de sentar na areia, vivem em aldeias pequenas com cem ou duzentas casas construídas no chão ou sobre estacas, plantam, caçam e criam porcos, tem problemas com a terra pois a mesma não é fértil, obrigando eles a cultivaram bem, a terra para poderem plantar. Com esses problemas os Arapesh da montanha trabalham em pequenos grupos cooperativos que plantam para uns depois plantar para outros, tudo isso com a ajuda dos familiares. São gentis e educados, não gananciosos, tem como principal aldeia a Alitoa que tem vinte e quatro casas com oitenta e sete pessoas, a comida e lenha também era muito difícil, pois as plantações geralmente eram muito longe uma das outras. As mulheres eram quem faziam o transporte dessas mercadorias, traziam dentro de uma cesta amarrada na testa e com uma criança do lado, os homens só transportam as cargas mais pesadas como por exemplos os porcos e as