Aracnídeos
Os temores acerca dos aracnídeos sempre estiveram presentes no âmago dos Seres Humanos. Dividindo, nossa moradia com tais seres. Deve-se, ao fato que, a importância de determinadas espécies destes e suas relações com o meio ambiente, já possuem um conceito prévio de que os mesmos são prejudiciais à saúde humana, então, instintivamente, têm a reação equivocada de matá-los ou fugir perante sua presença. Na realidade, apenas uma pequena parcela de espécies da grande classe dos araneismo que realmente representam perigo em potencial aos humanos.
No Brasil, esse número é ainda menor, sendo representados somente por alguns espécimes, mas de grande importância epidemiológica. Isto posto é de suma importância um esclarecimento quanto ao verdadeiro papel de tais animais na natureza e no meio antrópico. Segundo a Organização Mundial de Saúde, as aranhas de importância médica estão contidas nos seguintes gêneros: Loxosceles (Araneomorphae, Sicariidae), Latrodectus (Araneomorphae, Theridiidae), Phoneutria (Araneomorphae, Ctenidae), e Atrax (Mygalomorphae, Hexathelidade). No Brasil, ocorrem os três primeiros gêneros. O ultimo existe apenas na Oceania.
DEFINIÇÃO
Segundo Carvalho (1995), as aranhas são animais carnívoros, de vida livre, geralmente, solitárias, e predadoras, alimentando-se principalmente de insetos. São principalmente terrestres existindo aproximadamente 36.000 espécies conhecidas, sendo que apenas 20 a 30 são consideradas como tendo veneno tóxico para o homem. Têm como inimigos naturais os pássaros, lagartixas, sapos, rãs, outras aranhas, etc. Conforme Brusca e Brusca (2007), as aranhas são animais peçonhentos, injetando veneno por meio de um par de glândulas que se encontra em suas peças bucais. O veneno é uma solução enzimática utilizada para facilitar a decomposição das vísceras de sua presa uma vez que elas não engolem mais, sim, sugam suas “vítimas”. Dependendo da espécie e do tipo de alimentação este veneno varia e,alguns, são ativos