Aquaplanagem e hidroplanagem
O fenômeno é mais comum em rodovias planas e bem pavimentadas, quando o veículo se desloca em alta velocidade. A largura dos pneus é diretamente proporcional à probabilidade de aquaplanagem, e a profundidade dos sulcos é inversamente proporcional. Em piso molhado, a distância percorrida do momento em que o motorista freia até o momento em que o veículo para depende da banda de rodagem. A 120 km/h, um pneu com sulco de 2,5 milímetros precisa de uma distância 50% maior do que um pneu novo, que tem 8 milímetros. |1.Siga a lei: os pneus devem ser substituídos quando os sulcos tiverem menos de 2mm de espessura. Como medir? Eles costumam trazer um indicador em relevo de desgaste. Se você não encontrar, há um truque antigo já bem divulgado por aí: coloque um fósforo no sulco. A cabeça dele deve sumir inteira.
2. Fique de olho na calibragem. A pressão insuficiente tende a fechar os sulcos e atrapalha o escoamento da água.
3. Ao dirigir sob chuva, observe pelos retrovisores as marcas no asfalto. Se o automóvel não estiver deixando uma trilha, diminua a velocidade já.
4. Tal como eles fazem na F1, tente seguir a trilha feita pelos carros à frente, aproveitando que eles deram uma limpada na água.
5. Agora, o mais importante. Em uma aquaplanagem, nada de movimentos bruscos. Segure firme o volante para tentar manter o veículo em linha reta. Tire o pé do acelerador, pise na embreagem para ficar em ponto nulo (e ao mesmo tempo estar pronto para a retomada) e espere retomar o controle do volante para então, se necessário, frear suavemente. Fazendo isso, o carro começa a retomar a direção e a lâmina de água trabalha a favor da diminuição da velocidade. Só retome a aceleração quando o carro