APS1
Três avanços principais na década de 50 estabeleceram o estágio atual do nosso conhecimento da biossíntese de proteínas. No início dos anos 50 Paul Zamecnik e seus colegas delinearam um conjunto de experimentos para investigar a questão : Onde são sintetizadas as proteínas na célula ? Eles injetaram aminoácidos radioativos em ratos e em intervalos de tempo diferentes após a injeção, o fígado era removido, homogeneizado e fracionado por centrifugação. As frações subcelulares eram então examinadas para a presença de proteína radioativa. Quando se permitia passar horas ou dia após a injeção, todas as frações subcelulares continham proteínas marcadas. Entretanto, quando o fígado era removido e fracionado minutos após a injeção do aminoácido marcado, a proteína marcada era encontrada apenas na fração contendo as partículas ribonucleoprotéicas pequenas. Estas partículas, inicialmente descobertas nos tecidos animais pela eletro microscopia, foram desta forma identificadas como o sitio da síntese de proteínas a partir dos aminoácidos; mais tarde elas foram chamadas de ribossomos.
O segundo avanço foi realizado por Mahlon Hoagland e Zemecnik; eles notaram que aminoácidos tornavam se “ativados” quando a fração citosólica do fígado era incubada com ATP. Os aminoácidos eram ligados a uma forma especial de RNA termoestável solúvel, chamado depois de cil-tRNAs. As enzimas que catalisam este processo são as aminoacil-tRNA sintetases.
Resumo
As proteínas são sintetizadas com uma sequência particular de aminoácidos,através da tradução da informação codificada do RNA mensageiro por um complexo de RNA-roteínas, chamado de ribossomo. Os aminoácidos são especificados por unidades informacionais no mRNA chamadas de códons. A tradução requer moléculas adaptadoras, os RNAs de transferência, que reconhecem códons e inserem aminoácidos em suas posições seqüenciais apropriadas no polipeptídio.
Os códons para os aminoácidos consistem de