Aproveitamento do óleo na produção do biodiesel
Atualmente o óleo de soja é um dos os principais óleos vegetais produzidos. Segundo Nunes (2007)1 “no Brasil, o consumo anual de óleos vegetais está em torno de 3,72 milhões de toneladas. O óleo de soja é de longe o mais consumido, chegando à 3,2 milhões de toneladas em 2006/07 ou 86% do total consumido.” O consumo humano em nosso país deste óleo gera o inconveniente do não reaproveitamento para fins alimentares. Surge, então, o problema para o descarte deste resíduo. A maior parte deste óleo é descartado de forma inadequada na rede de esgoto através de ralos e pias, os quais se acumulam nos encanamentos, provocando entupimento da rede de esgoto. Além disso, pode prejudica à fauna aquática quando despejado nos córregos, rios e lagos, pois dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água além de formar uma camada gordurosa nas margens dos lagos e rios e também contribui para o agravamento dos quadros de enchentes pois deixa o solo impermeabilizado.
Uma das soluções mais viáveis para o descarte desse resíduo é o reaproveitamento do mesmo como matéria prima na produção de energias renováveis. Neste caso o biodiesel é uma boa alternativa pois ele é um substituto natural do diesel de petróleo e pode ser produzido a partir de óleos vegetais, gorduras animais e óleos residuais.
A produção de biodiesel a partir de óleos residuais se dá através de um processo chamado “transesterificação”. A Biodiselbr (2006)2 descreve o processo da