Combustíveis energia limpa/ sustentável
Esta é a atual busca de companhias de petróleo que ao se reestruturarem para atender um novo perfil de empresas de energia, visualizam a perspectiva da finitude dos combustíveis fósseis e cada vez mais a urgência em zelar por questões ambientais. Neste cenário aparece o biodiesel, também chamado “combustível verde”, uma evolução na tentativa de substituição do óleo diesel mineral por um óleo originário da biomassa, através do aproveitamento de óleos vegetais “in natura”.
Com a necessidade de fontes de energia renováveis, os planejamentos das corporações dão indícios de novos elementos que devem assumir papel crescente na matriz energética mundial, como o caso da PETROBRAS que planeja no período de 2004 à 2010 a comercialização do biodiesel.Hoje, a matriz energética do Brasil é o petróleo com 43,1% e o óleo diesel a matriz dos combustíveis líquidos com 57,9%, havendo destes, 10% de dependência externa.
Assim, o biodiesel passa a ser do ponto de vista econômico a oportunidade de substituição das importações pela possibilidade de exportação viabilizada inicialmente através do grão da mamona que possui 75% de óleo extraível, podendo assim contribuir de forma direta e expressiva para a independência energética brasileira.
Existem hoje no Brasil diversas experiências relativas ao uso do biodiesel, originário de óleos novos, extraídos de vegetais e usados, proveniente de restaurantes. Por ser um país rico em oleaginosas o Brasil tem um grande potencial a ser explorado, tanto em relação ao aproveitamento energético de culturas temporárias e perenes, quanto ao aproveitamento energético do óleo residual, porém para que seja implantado, conforme determina a ANP (Agência Nacional de Petróleo), são necessários testes para homologação de combustíveis não especificados.
Desde 1998 são realizados testes que comprovam diversas vantagens do biodiesel, entre elas, a adaptabilidade aos motores do ciclo diesel pois enquanto a