Aproveitamento de cinza na formulação de argamassa
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica em
Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – PIBIC
Projeto: Aproveitamento de cinza na formulação de argamassa Aluno: Julio Delphino Salles
Docente: Prof. Dr. Holmer Savastano Junior
Pirassununga, Março de 2013
1. Introdução
Com o crescimento do uso de bicombustíveis, a cana-de-açúcar ganhou espaço em grande parte do território brasileiro, mas um dos grandes objetivos ainda é o destino dos resíduos produzido pela cana.
A palha e o bagaço de cana são queimadas para a geração de energia, e as cinzas geradas são usadas como adubo nas lavouras. No entanto, o solo acaba ficando saturado com a constante utilização das cinzas como adubo. Outra alternativa no uso de cinzas é como aditivo em cimento como indicam Martirena Hernández et al. (1998), Payá et al.
(2002) Cordeiro (2008) e Cordeiro (2009).
O emprego deste resíduo é atrativo, principalmente, devido aos grandes montantes de cana-de-açúcar processados dentro do setor sucroalcooleiro e ao seu poder calorífico
(COELHO, 1999).
A cinza do bagaço de cana apresenta uma grande quantidade de dióxido de silício, normalmente acima de 60 % em massa (CORDEIRO, 2006), pode ser usada como pozolana na fabricação de cimento. A sílica presente na cinza é proveniente principalmente da epiderme das células vegetais. O acúmulo de silício entre a cutícula e a parede das células da epiderme funciona como uma barreira física à penetração de fungos patogênicos e reduz as perdas de água por transpiração (BARBOZA FILHO &
PRABHU, 2002). Outra possível fonte de sílica para a cinza é a areia (quartzo), oriunda da lavoura, que não é totalmente removida durante a etapa de lavagem no processamento da cana-de-açúcar (CORDEIRO, 2006).
2. Objetivos
2.1 Objetivo geral
O objetivo geral deste projeto é identificar o teor ideal de substituição parcial do cimento Portland pelas