impermeabilização
No Brasil não se encontra água no estado sólido (neve), mas em compensação tem-se na forma gasosa, que é muito perigosa devido a capacidade de penetração, que é muito maior que no estado líquido. Apesar de sua importância vital, ela é o agente canalizador ou provocador da corrosão, causando deterioração e envelhecimento da obra. A impermeabilização é a atividade da engenharia que visa a proteção das obras e edificações e, ainda, visa manter a água onde se deseja, afim de evitar as agressões e a deterioração. Podemos dizer que os primeiros materiais usados pelo homem foram os betuminosos, ou seja, os asfaltos e alcatrões; produto tradicional usado nos banhos romanos e proteção das estacas de madeira na antiguidade. Isto deve-se a suas inúmeras características: aglomerante, hidrófugo, quimicamente inerte e apresenta sensibilidade à temperatura(o que facilita sua aplicação). Além disso, melhora a estanqueidade das construções (fissuras e trincas). A partir da primeira metade do século XIX, houve um grande avanço na área da impermeabilização através da Revolução Industrial. Antes as construções eram pequenas e com coberturas muito inclinadas para o melhor escoamento da água. Com a industrialização, começou-se a construir grandes vãos horizontais (lajes planas) havendo assim vazamentos freqüentes. Mas desde esta época o betume já era conhecido, com isso lançou-se o asfalto sobre as lajes planas (fábricas da Inglaterra). Começaram a surgir os primeiros problemas provocados pelas trincas