aprovação
Pesquisa encomendada pelo jornal O GLOBO
Entre julho e agosto, foram ouvidos em casa 812 adolescentes entre 14 e 18 anos: 48% deles acreditam que o Rio caminha para ser um lugar pior de se viver. Quando perguntamos sobre algumas previsões para 2020, os jovens endossaram a falta de confiança: 73% acham que haverá mais meninos de rua, 69 % acreditam que a Baía e as praias cariocas continuarão poluídas e 68% apostam que a violência e desemprego foram citados como os dois problemas mais graves do país. Vivemos uma crise geral de valores que se reflete diretamente no comportamento deles. Se queremos resgatar a esperança, precisamos de uma mudança estrutural. O problema não está só nos pais, na escola. Está no país em que vivemos, que não oferece alternativa aos adolescente.
A pesquisa “ o jovem, a sociedade e a ética” revela ainda que os adolescentes estão pedindo limites e valores. A maioria dos entrevistados (58%) acredita que a moral é a base da sociedade e 82% acham que a educação dos jovens deve ter limites bens definidos. Para completar, disciplina rígida foi a segunda característica mais citada de uma boa escola (32%), mais até do que diálogo e liberdade (mencionados por 29%), e perdendo apenas para a criatividade ( opção de 33%). Mesmo descrente no futuro , o jovem carioca ainda acredita em si para tentar mudar o país: 61% disseram que agem pensando no benefício de toda a sociedade a apenas 24%, em seu próprio benefício. Mas, quando perguntamos sobre os outros, a situação se inverte: 53% acham que as pessoas só agem em seu próprio benefício e 29%, em prol da sociedade.
A relação dos maiores problemas do Brasil se reflete nas instituições em que o jovem menos confia. Sou um otimista e acho que a sociedade vai reagir. Esta reação vai partir de algumas instituições, e tenho certeza que a escola é uma delas.
Os jovens de hoje acham que o Rio vai piorar pela péssima administração do governo e sobre o que vem acontecendo como mostra no