Aprendizagens através da avaliação formativa
Autor: Edlene do Socorro Teixeira Rodrigues
Data: 14/08/2008 | | 1. IntroduçãoO termo avaliação educacional entrou para o vocabulário do universo das escolas, com os trabalhos de Ralph Tyler, por volta de 1940 (citado em Vianna, 2000), quando este desenvolveu análises sobre uma nova concepção de aprendizagem. O autor percebeu a avaliação como um meio para se estabelecer comparações entre os resultados e os objetivos educacionais. Desse modo, a avaliação passa a ser vista como uma atividade prática. Scriven (1967, citado em Hadji, 2001) vai além da comparação colocada por Tyler. O autor afirma que os avaliadores deveriam analisar os resultados obtidos com a avaliação, com o objetivo de emitir julgamentos. Traz também a idéia de duas dimensões da avaliação: a da avaliação formativa e da avaliação somativa, percebendo a avaliação como um instrumento de orientação para as práticas docentes.Em 1979, Allal, Cardinet e Perrenoud (citado em Fernandes, 2005) publicaram um livro que alargou o campo conceitual da avaliação. Por intermédio de um foco, sob a perspectiva da Sociologia e da Psicologia cognitivas, apresentaram uma análise sistemática das práticas desenvolvidas. Eles aprofundaram os conceitos de avaliação formativa e somativa, o de diferenciação pedagógica ou de regulação e o de auto-regulação. Esse aprofundamento ocorreu, a partir das novas concepções de currículo, da aprendizagem e de avaliação.O ato de avaliar é um fato freqüente nas atividades humanas; está presente de maneira espontânea, ou expressando os parâmetros de alguma instituição. Esse ato está incorporado ao sistema educativo mundial, para ser mais preciso, ao sistema escolar mundial, pois faz parte do contexto dos administradores das escolas, professores, alunos e famílias.Avaliação é inerente e imprescindível, durante todo processo educativo que se realize em um constante trabalho de ação-reflexão, porque educar é fazer ato de sujeito, é