Aprendizagem
A verdadeira aprendizagem ocorre "dentro" do "eu", do próprio "ser". É preciso que aquilo que o professor ensina, mexa com seu interior, que o transforme, que o modifique. Por isso, aprender não é simplesmente "repetir" uma leitura feita, responder textualmente a algumas questões na prova, "decorar" regras. É "conhecer", "aplicar", "analisar", "julgar".
Até que ponto o professor é responsável por esse processo, por essa re-reflexão? Qual o seu papel e o seu compromisso? Propomos refletir esse papel à luz da pedagogia construtivista, que reúne em sua fundamentação o perfil pedagógico de Rogers, Piaget, Vygostky, Freire, Gadotti, Giussani e outros.
Segundo o humanista Carl Rogers, o professor deve ser autêntico, paciente, compreensivo e empático. Rogers preocupa-se com o aspecto humano na relação professor-aprendente, pois o amor (o afeto do professor) é a base que dá suporte à aprendizagem, isto é, à re-flexão.
As pesquisas atuais de Gollerman, autor do best-seller "Inteligência Emocional", mostram que as emoções realmente são muito importantes. O mundo hoje está necessitando mais das pessoas equilibradas emocionalmente do que de pessoas com alto nível intelectual. É preciso até uma "alfabetização" das emoções (Celso Antunes).
Sem dúvida alguma, o "clima" da sala de aula, onde passa grande parte do seu dia, contribui muito para "formá-lo" emocionalmente.
Piaget, Vygotesky, Freire, Gadotti e Giussani consideram a vivência daquilo que o meio pode oferecer como uma interação com o sujeito, a fim de que este possa "construir o seu conhecimento", o que realmente dá sentido ao aprendido.
Em sala de aula, quem melhor representa esse meio de forma sistematizada nos programas, nas estratégias, é, sem dúvida alguma, o professor. E então, surge o papel do "profissional do ensino" que deve sistematizar para o estudante os conteúdos, preparar as vivências, comunicar, ouvir, interagir, proporcionando, enfim, o apregoado desenvolvimento, ou seja, a