Aprendizagem na Perspectiva Behaviorista (Jonh Watson)
A Psicologia adquire status de ciência no alvorecer da modernidade e busca, a partir desse momento histórico, compreender as manifestações da alma ou psique, inerentes a vida mental e emocional do ser humano. Semelhante a toda área do conhecimento, esta ciência representa um vasto campo de saberes a ser explorado, abrangendo, especificamente, o desenvolvimento humano nos seus aspectos motor, afectivo e cognitivo, além daqueles provenientes da relação do ser humano com o mundo que o rodeia, isto é, a capacidade de adaptar-se, modificar e entender o seu meio. Representando esse vasto campo de saberes, a Psicologia tem como um de seus objectos de estudo a aprendizagem humana. Aprendizagem define-se como uma mudança relativamente permanente no comportamento, resultante da experiência. O que os psicólogos aprenderam a respeito da aprendizagem tem inicialmente origem em estudos sobre ratos, cães, pombos, não sobre seres humanos que aprendem mesmo só através da leitura deste texto, por exemplo. Cerca de um século de investigações sobre a aprendizagem em animais menos sofisticados do que o ser humano parte, portanto, da ideia base de que os princípios gerais de aprendizagem são os mesmos para esses animais e para os seres humanos. Se a algum aluno for perguntado o que aprendeu, hoje, na sala de aula, ele poderá, em resposta, referir-se a novas ideias de que ouviu falar, a listas de coisas que memorizou ou a conceitos que passou a entender. Mas como poderemos nós definir a nossa aprendizagem, se não conseguirmos referir-nos à nossa mente ou aos processos não observáveis? Podemos, neste caso, seguir as ideias dos psicólogos behavioristas. O Behaviorismo é uma teoria1 da aprendizagem que se centra exclusivamente nos comportamentos observáveis, desvalorizando essas tais actividades mentais, que temos dificuldade em descrever, como pensar, desejar, etc. No presente trabalho, far-se-á uma abordagem em torno da aprendizagem na perspectiva destes teóricos, dando