dracula
O Príncipe Vlad Tepes, o personagem histórico que deu origem ao mito do Drácula, foi governante da Wallachia em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476. O nome romeno Draculea (filho de Dracul) foi-lhe concedido pelo seu pai, Vlad III, chamado Vlad Dracul por pertencer à Ordem do Dragão.
Vlad Tepes ganhou o nome romeno Tepes, que significa Empalador, devido à forma como punia os seus inimigos, forma de tortura muito usada na altura, nomeadamente pelo seu primo Stefan cel Mare. No empalamento, o corpo era trespassado por uma estaca de madeira sem tocar em nenhum órgao vital, o que fazia com que a pessoa sofresse terrivelmente por um período não inferior a 48 horas antes de morrer.
Após a invasão da Valáquia pela Hungria, em 1447 Vlad II e seu filho mais velho, Mircea, foram assassinados. Em 1456, Vlad Țepeș retornou à região e retomou o controle das terras, assumindo novamente o trono de Valáquia. Este retorno tardio de Vlad III teria confundido os moradores da região, que pensaram ser Vlad II retornando anos após a sua morte. Isso teria ajudado a criar a lenda de sua imortalidade.
Vlad III era conhecido por sua pervesidade e crueldade. Certa vez, dois súditos se esqueceram de tirar o chapéu para reverenciar sua chegada e, por causa disso, Vlad mandou pregar o chapéu em suas cabeças.
Também dizem as lendas que um dia Vlad viu um aldeão com a camisa toda suja e lhe perguntou se sua esposa era saudável. O aldeão respondeu que sim e sua mulher teve ambas as mãos decepadas; e Vlad arrumou outra esposa para o aldeão e a mostrou o que acontecera com a antiga para que servisse de exemplo. Vlad tinha prazer em comer em frente de suas vítimas com os corpos empalados ouvindo seus gritos de agonia.